EXEMPLOS DE PERSPECTIVAS DE ESTRUTURAS

            A utilização destes programas conta com visualizações da estrutura em planta, caso dos pilares, vigas e lajes e em perspectiva, no caso dos eixos e dos pilares com altura a definir. Para isso, mostra-se aqui um jeito mais prático de rodar os programas atento para possíveis erros que podem estar ocorrendo. Para isso efetue os passos seguintes:

Finalizados estes três passos, o usuário terá uma página semelhante a esta mostrada na figura 22.

 

Figura 22 – Layout de uma visualização apropriada para rodar os programas.

Para visualizar as figuras, tais como foi exposto neste trabalho, em “visual Styles” pode-se selecionar várias vistas que contam com uma renderalização padrão do software que confere perspectivas de figuras tridimensionais com volume bem definido.

A utilização da sub-rotina eixos pode ser usada simplesmente como base para projetos mais complexos, projetando-se um rascunho pré-execução do programa será possível construir eixos auxiliares para pilares e vigas que não se aplicam ao pavimento tipo necessariamente. Um exemplo é a utilização da sub-rotina alternativa para colocação dos pilares em vista isométrica sendo possível o usuário definir pilares com alturas diferentes, assim teremos o pavimento superior com menor área que o inferior.

piramide

Figura 23 – Estrutura gerada pelo programa FORMAS_A_3D.

 

            O usuário pode também optar por não inserir lajes quando se busca uma solução particular para o projeto, como lajes pré-fabricadas. A inserção das vigas poderá ser de modo contínuo quando se busca prioritariamente perspectiva, dimensões e características, porém esta escolha poderá implicar em modo diferente de trabalho da viga quando for necessário carregar a sub-rotina que analisa a grelha, e as deformações da laje.

Ao final tanto do programa FORMAS_A_3d, quando da sub-rotina estrutura3d do programa ESPACIAL, poderão ser usados comandos de visualização tri-dimensional como o comando “3dview”, ferramentas variadas oferecidas pelo software AutoCAD, bem como verificar propriedades dos elementos que agora possuem volume e área, auxiliando na definição de controle de obra como volume a ser concretado e área de formas a ser utilizada. Um exemplo disso é a utilização do comando “massprop” com um elemento ou vários elementos selecionados e uma janela se abrirá com todas as características do mesmo.

Por exemplo, deseja-se explicitar características do último pilar do pórtico:

·         Digita-se “massprop” no prompt de comando, em seguida, escolhe-se o elemento que se deseja analisar e uma caixa de texto se abrirá com, inclusive, oportunidade de gravá-la em um arquivo texto.

Este comando pode ser utilizado com a união de vários elementos, basta apenas que o usuário os selecione.

 

Figura 23 – Caixa de texto com as propriedades de um elemento selecionado.

 

Desenvolvimento de um exemplo diferenciado, com caixa de elevador ou escada, varandas laterais e pilares fora do eixo de vigas.

 

Passo 1: Colocação dos eixos, observe que embora a estrutura no final pareça simples, a quantidade de eixos necessária é relativamente maior do que se espera.

Figura 24 – Eixos inseridos segundo planejamento base.

 

Passo 2 e 3: Colocação dos pilares e das vigas, observe que para inserir pilares de altura diferente da total foi necessário usar a rotina pilaresiso3d, já para as vigas basta selecionar as instersecções e mudar de andar conforme concluindo cada andar.

 

 

 

 

 

Figura 25 – Eixos, Pilares e Vigas inseridos segundo planejamento base.

 

 

Observar na figura 25 acima a existência de um pilar fora do eixo das vigas, sua inserção é feita devido à adição de um eixo adicional que não é utilizado pelas rotinas de vigas e lajes.

Passo 4: Inserção das lajes, lembrar que o primeiro pavimento com os baldrames não precisa de lajes, além disso, deixou-se um espaço reservado à um elevador ou caixa de escada por exemplo.

Figura 26 – Eixos, Pilares, Vigas, Lajes inseridos segundo planejamento base.

 

Conforme já dito anteriormente após completada esta fase será possível conferir características geométricas dos vários elementos que constituem a estrutura. Este projeto previa a transformação da estrutura final em uma estrutura monolítica, tal como acontece com o concreto armado na realidade, utilizando o comando “union” porém por razões práticas resolveu-se abolir esta função uma vez que unindo-se os elementos a utilização de outros comando como o “massprop” é prejudicada.